PLANOS E RELATÓRIOS
DE ACTIVIDADE
Plano para 2000
O
Plano 2000 é um documento publicado pelo IPIMAR. Se pretender ler esse documento na
integra faça download dele aqui. (Ficheiro
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Ao longo
deste documento procurou dar-se uma ideia clara do que nos propomos desenvolver neste ano
de 2000, das razões de fundo que lhe estão subjacentes e da finalidade última a
alcançar em cada momento.
O
documento não se inscreve por inteiro no que se convenciona ser um Plano; pelo
contrário, ele busca intencionalmente manter em evidência o que, em boa verdade, seria
mais consentâneo com linhas de forte pendor programático.
Natural
é que assim seja na medida em que, apesar de balizado no tempo, ele pressupõe o que de
inovador é necessário introduzir para romper a rotina da continuidade.
O melhor
apoio que se pode dar ao Sector e a quantos com a Pesca e Aquicultura têm que ver e delas
dependam, reside numa estratégia claramente orientada para um conhecimento que se deseja
assente em bases firmes e num grau de incerteza menor, aprofundando e alargando os campos
de investigação do meio marinho através de um esforço necessariamente colectivo e
pluridisciplinar.
Daí
que, a uma actividade que porventura terá sido mais casuística por força das
circunstâncias importe contrapor, agora, uma reorganização apostada em objectivos e na
integração dos diferentes projectos e linhas de actividade, para que, a seu tempo, seja
possível medir o progresso alcançado graças ao voluntarismo das equipas mais
clarividentes, coesas e dinâmicas.
Dr. Marcelo Vasconcelos
Presidente do IPIMAR
Relatório de Actividades 1999
O Relatório de Actividades 1999 é um documento publicado pelo IPIMAR. Se pretender
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Relatório de Actividades 2000
O Relatório de Actividades 2000 é um documento publicado pelo IPIMAR. Se pretender
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Com o Relatório de Actividades de 1999 abrimos
caminho a um outro modo de divulgar o trabalho que, ao longo de cada ano, o Instituto vai
desenvolvendo, conscientes que estamos numa sociedade que se quer mais esclarecida e que
nestas condições, este tipo de documento tem necessariamente de se destinar a um
universo cada vez mais diversificado de potenciais leitores interessados, ainda que
mantendo-se à margem do Sector.
Esse desejo de atingir um leque mais vasto da
sociedade civil, melhor ainda, de boa parte das suas formas organizadas (porque é disso
que, por definição, se trata), mais não é do que a tradução de um princípio que
deveria ser básico no exercício de uma função pública: o que fazemos, porque fazemos
e com que resultados.
A investigação é reconhecidamente
dispendiosa e exige tempos por vezes prolongados, mas é certamente um dos mais preciosos
investimentos que um país pode fazer para a construção do seu próprio futuro.
Por isso mesmo e recordando os primeiros
parágrafos da Abertura no Relatório de Actividades de 1999: Os Relatórios de
Actividade, tal como os Programas ou Planos que os antecedem, não podem nem devem ser
vistos como simples fórmula de carácter meramente administrativo destinada a satisfazer
alguma burocracia. Muito mais do que isso, eles devem espelhar, por um lado, a capacidade
de resposta das instituições aos problemas que lhes são colocados enquanto que, por
outro, deverão ser a evidência do grau de desenvolvimento e maturidade que sempre se
espera de uma organização científica dinâmica.
O ano 2000 fica de algum modo marcado com o que
se crê, seja um percurso de efectiva mudança a prosseguir sem hesitações nos anos que
se avizinham:
- mudança no sentido de canalizar todo o nosso esforço e competência para a abertura de
novos caminhos de forma a que melhor se compreenda a natureza e causas da
variabilidade do meio marinho e dos seus recursos, aspectos cruciais para o sector
económico que deles depende por inteiro (o que implica centrarmos a atenção no estudo
da funcionalidade dos sistemas e não em exercícios de mera descrição);
- mudança no sentido de uma aposta clara em
grandes temas federadores assentes numa perspectiva sistémica e equipas
multidisciplinares;
- mudança no sentido do incentivo à
inovação;
- mudança, também, na busca, estabelecimento
e consolidação de condições favoráveis a uma maior qualidade da investigação que
se pratica.
A possibilidade de a curto prazo avançarmos
com os primeiros pólos interdisciplinares enquanto estruturas de natureza
cooperativa dotadas de grande flexibilidade e dinamismo, constituídas (sempre) na base de
programas e projectos de investigação, concebidos, sem tibieza e com ambição, com temas
que potenciam o reagrupamento de actividades, e tendo à sua frente investigadores com
provas dadas - será um outro ponto chave para o futuro da instituição.
Foi aliás seguindo esta linha de raciocínio,
que em 2000, o Instituto teve uma participação activa, dinamizando a constituição de
uma primeira rede informal de Organizações Europeias de Investigação da pesca e
da aquicultura e, em conjunto com os dois outros elementos da troika
constituída em consonância com a nossa proposta (Reino Unido, Suécia e Portugal), a
elaboração do primeiro Plano Estratégico Europeu de Investigação nos domínios
da pesca e aquicultura.
Procurou-se, assim, de um modo que se quis
objectivo, esboçar um contributo para a construção de um futuro Espaço Europeu de
Investigação, avançando ao mesmo tempo com um conjunto coerente de ideias que a serem
aceites, no que tenham de essencial, permitirão colmatar uma das lacunas mais sérias do
futuro Quadro Comunitário de Apoio à Investigação, precisamente a que respeita aos
grandes domínios da Agricultura e das Pescas.
Lisboa, Agosto de 2001
Dr. Marcelo Vasconcelos
Presidente do IPIMAR
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